quarta-feira, dezembro 17, 2008

Higher Education Looking Forward: relations between Higher Education and Society

Articles:
  • Higher Education and Knowledge Society Discourse
  • Higher Education and the Achievement (or Prevention) of Equity and Social Justice
  • Higher Education and its Communities: Interconnections and Interdependencies
  • The ‘Steering’ of Higher Education Systems: A Public Management Perspective
  • The Changing Patterns of the Higher Education Systems in Europe and the Future Tasks of Higher Education Research

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terça-feira, dezembro 16, 2008

Primer éxito del encierro en el rectorado de la UCM

El rector de la Complutense se compromete a paralizar oficialmente las clases para una jornada de debates antes del 15 de enero.

Tras varios días de encierro en el rectorado el pasado viernes 12 la asamblea que mantiene ocupado el edificio arrancó un primer compromiso a Carlos Berzosa, Rector de la UCM. Ante las y los sietes delegados mandatados por la asamblea adquirió el compromiso de paralizar oficialmente la actividad en toda la universidad durante un día antes del 15 de enero. Durante esta jornada se celebrarán debates en todas las facultades en torno al proceso de Bolonia.

Evidentemente es una victoria muy pequeña, pero es sólo la primera. Que 200 estudiantes tengan que dormir una semana entera en el rectorado para poder pararnos un día a pensar acerca de la profunda transformación que la universidad está sufriendo demuestra la importancia que a la voz de las y los estudiantes se concede.

Una de las principales reivindicaciones del encierro es un referéndum a la comunidad universitaria. El Rector, así como la CRUE y la propia Ministra, se niegan. Mientras tanto, los medios siguen tratando de criminalizar un movimiento absolutamente legítimo, en lucha contra la mercantilización de la Universidad y de los servicios públicos. En un intento de combatir esta criminalización y llevar la lucha por la educación y los servicios públicos a todas las capas de la sociedad, se organizó una jornada abierta de debate durante la tarde del domingo en el rectorado. L*s estudiantes allí encerrados invitaron a sus familiares, amigos y profesores a acudir al encierro y debatir conjuntamente la reforma universitaria y la lucha estudiantil. La jornada fue un éxito. Entre tazas de chocolate caliente en un salón improvisado, amigos, familiares y profesores fueron a contar como veían la reforma ‘desde fuera’ y acabaron metiéndose ‘dentro’ de lleno. Se compartieron puntos de vista, experiencias, críticas… y sirvió para dar un nuevo impulso al movimiento, que a pesar de lo expuesto en los medios de comunicación, se vio respaldado por amplios sectores sociales. Prueba de ello es que tanto profesores y estudiantes de enseñanzas medias como profesores de universidad han acudido ya en varias ocasiones a las asambleas y actividades que se realizan diariamente en el rectorado para apoyar y solidarizarse con los estudiantes allí encerrados.

El fin de semana sirvió, además, para seguir profundizando en el análisis de la reforma educativa y organizar nuevas acciones y medidas de presión que se irán llevando a cabo a lo largo de la semana. ¿La próxima cita? Mañana, miércoles 17, a las 13h se ha convocado una concentración en el metro de Ciudad Universitaria en solidaridad con l*s estudiantes expedientados en Barcelona. Y este sólo será el siguiente paso.

sábado, dezembro 13, 2008

“Ser fundação não quer dizer estar obcecado com o lucro”

Na sequência do que já se verifica em alguns países, Portugal abriu a possibilidade de as suas universidades se transformarem em fundações públicas com regime de direito privado. Jean-Marc Rapp diz que é uma solução adequada quando as regras da gestão pública são muito inflexíveis. O futuro líder da Associação Europeia de Universidades também considera que ninguém vai ficar “obcecado” com o lucro.

Em Portugal, as universidades já podem ser fundações. A Itália está a discutir igualmente uma solução neste sentido. O que é que as universidades ganham com esta opção?
Mais uma vez, é algo que depende da legislação de cada país. Ter uma forma privada de uma dada universidade não quer dizer que a instituição se está a tornar numa organização obcecada em fazer dinheiro. Permite é maior flexibilidade na gestão das universidades, particularmente nos casos em que as regras públicas implicam muitos constrangimentos. Em certos países, não é preciso abrir estas opções se as regras públicas permitirem a flexibilidade adequada. Nesses casos, não é preciso recorrer a outras formas jurídicas.

Em que países é que há essa menor flexibilidade?
Não é uma resposta fácil, porque há países que conseguem ser muito flexíveis numa determinada área da gestão pública, mas que depois são muito inflexíveis noutras áreas. Não é possível fazer uma leitura a preto-e-branco da situação.

Outra questão actual em Portugal, mas que é obviamente geral em toda a Europa, tem que ver com a empregabilidade dos alunos. Há empresas de áreas muito especializadas que se queixam da falta de mão-de-obra qualificada. Por outro lado, há níveis de desemprego alto entre licenciados de áreas como o Direito e a Gestão. As pessoas que o ensino superior está a formar são aquelas de que o mercado realmente precisa?
Não é possível encontrar sempre uma correspondência exacta entre as pessoas que saem do ensino superior e aquilo que o mercado procura. Mas também penso que a oferta do ensino superior não deve ser completamente determinada pelas necessidades actuais do mercado. As universidades estão constantemente a criar conhecimento e, em muitos casos, colocam licenciados no mercado que irão dar origem a novas profissões e áreas de mercado.

Mas concorda com a necessidade das universidades terem que estar atentas às necessidades actuais, certo?
Claro. Mas isso não deve implicar que toda a oferta seja desenhada só para o momento presente. Há as necessidades actuais, mas há também as futuras.

“Se a crise financeira durar muito, podemos ter preocupações no financiamento das universidades”

Futuro presidente da Associação Europeia de Universidades quer mais benefícios fiscais para quem apoia o ensino superior. Jean-Marc Rapp será o novo presidente da Associação Europeia de Universidades a partir de Março de 2009, fase em que irá suceder a Georg Winckler. Ainda a alguma distância do início do seu mandato, diz que a actual crise financeira ainda não gerou dificuldades graves nas universidades, mas assume que o financiamento das instituições de ensino superior pode sair prejudicado se a crise se prolongar por muito tempo.

Qual é o impacto que a crise financeira poderá ter nas universidades europeias?
É muito difícil dizer agora quais serão os efeitos. Ao nível do financiamento das universidades, e na eventualidade de a crise se prolongar por muito tempo, podemos vir a ter motivos para preocupações. Mas, neste momento, não tenho conhecimento de qualquer caso particularmente delicado [numa universidade] que tenha sido provocado pela crise.

Hoje em dia, quando se fala de universidades quase que parece que se está a falar de empresas. E, com esta crise, há empresas a fechar. Pensa que há universidades que vão fechar devido à actual situação?
Não estou a ver uma universidade pública a fechar devido à crise. Quanto às privadas, não serei capaz de responder. É que isso depende das especificidades de cada instituição: se tem fins lucrativos ou não, que tipo de dependências financeiras tem...

Está em curso um discussão muito intensa sobre a sustentabilidade financeiras das instituições de ensino superior. Qual é o estado das finanças das universidades europeias?
É difícil dar uma resposta capaz de abranger os diversos sistemas nacionais. Em geral, e no que concerne ao financiamento das universidades públicas, sabemos que os países europeus estão muito distantes de outros países que fazem parte da OCDE. Todos os relatórios traçam esse diagnóstico. E sim, isto é preocupante; e sim, a situação deve ser claramente resolvida.

Pegando no que acaba de dizer e olhando para o caso português, as universidades dizem estar em enormes dificuldades financeiras. E com menos dinheiro disponível, menor o investimento em qualidade. Os alunos que estão hoje no ensino secundário vão encontrar universidades piores no futuro, quando chegar a sua vez de estudar no ensino superior?
Não posso responder com precisão à pergunta, porque não conheço a situação portuguesa em pormenor. Se o diagnóstico das universidades portuguesas é esse, devo dizer que confio plenamente na capacidade delas para resolver a situação. É tudo o que posso dizer. Se há algo consensual entre todos os actores do sistema é o seguinte: é absolutamente necessário para o futuro de um país o investimento eficiente nas suas instituições de ensino superior. Isso é claro.

Mas estes dificuldades financeiras no ensino superior estão agora na ordem do dia em Itália, para dar outro exemplo. Ou seja, estamos a falar de um problema que não é exclusivo de um único país. Com este novo cenário, em que há menos dinheiro público disponível, o que é que as universidades devem fazer?
Em primeiro lugar, penso que as universidades devem falar da situação com as forças políticas e com os ‘decision makers’ – é uma questão de comunicação e de ‘lobbying’. Ao mesmo tempo, devem diversificar as suas fontes de financiamento.

E como é que podem diversificar essas fontes?
É algo que depende muito do contexto local. Por exemplo, podem desenvolver actividades de investigação pensadas para parceiros locais e regionais, concorrendo a todas as fontes competitivas de financiamento. E devem virar-se para o sector privado, que é igualmente uma fonte muito importante de financiamento.

E como é que se consegue aceder a esse dinheiro privado? É que, na Europa, não há muito tradição quanto a esse nível...
Devem estabelecer-se parcerias. Há exemplos de universidades que conseguem aceder a financiamento privado para a investigação e também para o desenvolvimento da sua oferta educativa. É que, por sua vez, os parceiros privados também ficam com acesso mais facilitado aos melhores alunos.

Mas, e pensando nos Estados Unidos, tem-se sempre a ideia de que é quase fácil obter financiamento privado para o ensino superior. Quando se pensa na Europa, já não é bem assim. A que se deve isto?
Uma das principais diferenças são os benefícios fiscais. Nos Estados Unidos, quem financia a sério as universidades paga menos impostos ao Estado. Na Europa, a situação é diferente, daí as dificuldades de aceder a financiamento privado.

Mantendo a tónica no financiamento, e olhando para o sector público, muitos actores do sistema de ensino superior falam insistentemente na necessidade de mudar a forma como os governos transferem dinheiro para as instituições. Como é que os governos devem então financiar as suas universidades?
Ao nível da investigação, os melhores exemplos mostram-nos que obtém-se mais sucesso quando o financiamento tem uma base competitiva, assente em parâmetros de qualidade e suportada na avaliação. Ou seja, o dinheiro vai para os melhores projectos.

Qual é um bom exemplo de financiamento do ensino superior na Europa?
Ao nível do investimento público, é óbvio que os países escandinavos apoiam realmente as suas universidades. Quando se fala com os académicos e com os estudantes desses países, percebemos que estamos perante um bom sistema.

A questão das propinas é incontornável quando se fala em receitas. A OCDE já disse as propinas terão que aumentar no médio prazo. Qual é a sua leitura desta questão?
Não há uma resposta única que se possa aplicar a todos os países. O que pode ser uma boa solução num país pode ser a pior das vias num outro. Aqui entra a questão do ‘feeling’ político e a visão que os governantes de um dado país têm sobre esta matéria. Nos países escandinavos, por exemplo, há um sentimento quase unânime que defende a gratuitidade do ensino. Mas é algo que depende dos contextos nacionais.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Comissão Europeia espera que empresas ajudem a pagar Ensino Superior

Em algumas universidades de França, as empresas estão a pagar o curso de trabalhadores seus e na região de Paris tal já acontece em 15% dos casos. Esta uma realidade que, na perspectiva da Comissão Europeia, deve ser alargada à prática dos 27, quer para o financiamento do Ensino Superior quer para a sustentação do princípio da aprendizagem ao longo da vida.

A Comissão Europeia prepara um documento, a divulgar em Abril próximo, sobre a cooperação entre empresas e universidades. Uma linha prevista preconizará o crescente financiamento das instituições do ensino superior por privados, segundo o chefe-adjunto da Direcção-Geral da Educação e Cultura da Comissão Europeia. Peter Bauer defendeu, numa sessão promovida pela presidência francesa da UE, que as universidades terão que visar uma educação que prepare para o trabalho e desenvolva ferramentas para a inovação. O mesmo responsável indicou uma desvantagem europeia face aos Estados Unidos, onde 40% da força de trabalho têm qualificação superior. No velho continente, a fasquia é apenas de 23%. Países como o Reino Unido querem ultrapassar esta desvantagemna formação superior. Aí, o Governo pretende que em 2012 metade dos jovens chegue à universidade, ao mesmo tempo que encoraja as empresas a pagar metade das propinas. Os estabelecimentos de ensino estão cada vez mais a estabelecer contratos com empresas para projectos concretos de desenvolvimento de produtos que envolvem os trabalhadores, segundo descreveu a vice-reitora de Salford, como já tinha feito o presidente de um pólo da Universidade de Paris Este. São já aí numerosos os contratos de colaboração empresas-universidades.

O «JN» quis saber como, num país como Portugal, com tecido feito sobretudo de PME, as universidades poderiam depender tanto do financiamento das empresas. A sugestão foi que as PME recorram aos programas de desenvolvimento, nomeadamente regionais, que lhes são dedicados por parte da Comissão Europeia.

sábado, dezembro 06, 2008

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Manifest de professors/es en suport a les mobilitzacions estudiantils

En els darrers dies s’han anat estenent les tancades d’estudiants a les Universitats catalanes. Aquestes han posat sobre la taula un saludable debat públic sobre l’Espai Europeu d’Ensenyament Superior (EEES), l’anomenat procés de Bolonya, que per desgràcia fins ara ha estat absent dins de la comunitat universitària i en la societat catalana.

No són les primeres protestes estudiantils enfront el procés de Bolonya i les veus crítiques amb el mateix ja fa temps que s’han deixat sentir, però no amb la força i visibilitat que seria convenient.

Pensem que el professorat no pot romandre passiu front a les protestes actuals i front a l’aplicació de l’EEES. Estem convençuts/udes que, tot i que calen reformes profundes del sistema universitari, la direcció del procés actual no és la desitjable i que encara és possible un canvi de rumb.

Considerem que les demandes que realitzen les i els estudiants mobilitzats són raonables i haurien de ser tingudes en compte per les autoritats acadèmiques i polítiques.

Esperem que les protestes d’aquests dies siguin un punt d’inflexió i permetin generar el veritable debat social que avui manca sobre quin model d’ensenyament superior necessita una societat com la nostra.

Els i les sotasignants, professors/es de les Universitats públiques catalanes de diferent situació acadèmica, manifestem el nostre suport i solidaritat amb les protestes en curs i animem al conjunt del professorat a sumar-s’hi constructivament amb l’objectiu d’aixecar un veritable moviment d’estudiants, professors/es i membres del personal d’administració i serveis (PAS) en defensa d’un model d’universitat pública i de qualitat.
Primeres adhesions (per ordre alfabètic):

Xavier Alvarez del Castillo, Departament d'Enginyeria Mecànica, Càtedra UNESCO en Sostenibilitat de la UPC
Alejandro Andreassi Cieri, prof. Departament d'Història Moderna I Contemporània UAB
Josep Maria Antentas, prof de Sociologia UAB
Marco Aparicio, prof. Dret Constitucional, UdG
Oriol Barranco prof. Sociologia UAB
Joan Benach, prof. Salut pública i salut laboral, UPF
Laura Bergés Saura, prof. Periodisme i Ciències de la Comunicació UAB
Ramon Campderrich, professor Filosofia del Dret UB
Juan-Ramón Capella, catedràtic Filosofia del Dret UB
Just Casas Soriano, prof. Història Moderna i Contemporània UAB
David Casassas, prof. Sociologia, UAB
Pedro V. Castro Martínez, prof. Departament de Prehistòria, UAB
Antoni Domènech, catedràtic de Filosofia política i moral, UB
Maria Encarna Sanahuja, prof. Prehistòria, UAB
Jordi Estevez, prof. Prehistòria, UAB
José Antonio Estévez Araujo, Catedràtic Filosofia del Dret, UB
Francisco Fernández Buey, Catedràtic Filosofia del Dret, Moral i Política, UPF
Mariona Ferrer, prof. Departament de Ciències Polítiques i Socials, UPF
Ermengol Gassiot, prof d’Antropologia, UAB
Antonio Giménez, prof. Filosofia del Dret, UB
José Luis Gordillo, prof. Filosofia del Dret, UB
Lupicinio Iñiguez, catedràtic de Psicologia Social, UAB
Martí López, prof. Sociologia UAB
Salvador López Arnal, professor-tutor, UNED
Antonio Madrid, prof. Filosofia del Dret UB
Asier Martínez Bringas, prof. Dret constitucional, UdG
Víctor Méndez, prof. Filosofia del Dret, UB
Rafael Micó Pérez, prof. Prehistòria, UAB
Jordi Mir Garcia, prof associat Departament d'Humanitats, UPF
Marisela Montenegro, prof.l Departament de Psicologia Social, UAB
Joan Muñoz, prof. UAB
Joaquim Oltra Puigdomènech, prof. Prehistòria, UAB
Gerardo Pisarello, prof. dret constitucional, UB
Xavier Pedrol, prof. filosofia del Dret, UB
Joan Pujol, prof. Psicologia Social de la UAB
David Pujolar, prof .del Departament d'Economia de l'Empresa de la UAB
Daniel Raventós, prof. titular Teoría Sociológica i Metodologia de Ciencias Socials, UB
Iñaki Rivera, prof. Titular derecho Penal de la UB
Sonia Sánchez Busques, prof. Departament de Psicologia bàsica, evolutiva i de l'educació, UAB
Joaquim Sempere, prof. de Sociologia UB
Héctor C. Silveira, prof. Filosofia del Dret, Universitat de Lleida
Ignasi Terradas Saborit, Catedràtic Antropolgia, UB
Félix Vázquez-Sixto, prof. de Psicologia Social, UAB
Raimundo Viejo, prof de Ciències Polítiques, UPF

quarta-feira, dezembro 03, 2008

ISCTE vira fundação com contrato-programa de 20 milhõ€$ de €uro$

Acesso às verbas será em função do cumprimento de objectivos.

O Governo acordou o estabelecimento de um contrato plurianual de financiamento com o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), cujo tecto é de 20 milhões de euros. O acesso às verbas fica dependente do cumprimento de objectivos contratualizados entre as partes. A medida faz parte da transformação do ISCTE em fundação pública com regime de direito privado, processo que se iniciou no início do ano e que está em vias de ficar concluído.

Dos 20 milhões de euros, a parte pedida ao Estado corresponde à maior fatia – 12 milhões. O restante será atingido por via das receitas próprias do ISCTE, que espera que a sua passagem a fundação seja formalizada por decreto-lei ainda este ano

Na prática, foram estabelecidas metas a cumprir como condição para aceder aos fundos contratualizados. Entre os objectivos estabelecidos, encontram-se actividades ao nível da internacionalização, do desenvolvimento do ensino pós-graduado, da qualificação das condições de estudo dos alunos e de qualificação do corpo docente. “O contrato-programa não é só um programa de intenções, mas de intenções transformadas em objectivos calendarizados”, disse ontem à Lusa Rui Pena Pires, da direcção do ISCTE.

No ensino pós-graduado, os objectivos passam por ter pelo menos 50% dos alunos inscritos em cursos de mestrado e doutoramento até 2012. Ao nível da internacionalização, uma das metas principais é oferecer pelo menos 20% das unidades curriculares de todas as licenciaturas em inglês até 2014, para permitir o recrutamento de alunos estrangeiros.

Além do ISCTE, as universidades do Porto e de Aveiro também estão a negociar a passagem a fundação e os respectivos contratos-programa. Fontes oficiais das duas instituições anunciam a conclusão dos seus processos “para breve”.