terça-feira, setembro 19, 2006

"Grande" entrevista a Fernando Gonçalves (DG/AAC)

O presidente da Associação Académica de Coimbra parece defender a radicalização da luta, mas pouco...

asbeirasonline: "- Pode especificar as acções de luta?
- Vão basear–se sobretudo na luta de rua com acções que tenham um impacto, um imediatismo acima do normal. A luta de rua pode passar pela realização de manifestações e por outras acções. Pode haver um momento de radicalização da luta. Depende da vontade dos estudantes.

- Há dois anos, quando tomou posse, não defendia a radicalização...
- Acho que a luta não é um momento, é um processo.
E na Academia de Coimbra, nomeadamente nos anos em que Victor Hugo Salgado foi presidente da direcção–geral, houve picos de contestação que chegaram a um extremo. De tal forma que a sociedade civil e os próprios estudantes já não se sentiam impelidos a defender os seus direitos. Depois, com Miguel Duarte e durante o meu mandato, as lutas foram mais do ponto de vista teórico porque estávamos a falar sobre um processo [de Bolonha] que ainda viria a ser aplicado. De facto, queremos chegar a um consenso pela via institucional para defender os direitos dos estudantes. Mas, caso isso não se verifique, julgo que podemos equacionar outras formas de luta que podem ser vistas como uma forma de radicalização da luta, havendo formas de radicalização com as quais eu não concordo."

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