segunda-feira, dezembro 21, 2009

National Convention Against Fees and Cuts [@ UK]

On 6th of February UCL Students for Free Education will host the National Convention Against Fees and Cuts, an all-day conference of action, discussion and entertainment for anyone who thinks higher education should be free for all. We are looking to call the conference in co-operation with all sections of the student movement still willing to stand and fight – especially sympathetic unions. With a relentless assault of cuts, threats and marketisation from the Government, and an NUS leadership unwilling to seriously challenge it, there is a real danger that Free Education – until so recently a reality – could fall off the political map altogether.

If Free Education is to remain on the agenda, it is now more vital than ever that the student movement set out its stall and reclaim the momentum. In part, this will mean restating what we stand for – that education is a right not a privilege, that it should be democratically controlled for the benefit of all. But most crucially we must set out our stall, commit ourselves and our organisations to a renewed and organised struggle against cuts and marketisation, as well as properly addressing the wider questions – what should education be about, and how could and should it be funded if not by us?

Continuar a ler o artigo...A National Convention should give us an opportunity to address these questions, and to reignite student activism about education. It will also give us a route to participating internationally: we look to invite speakers from abroad, and to draw conclusions from the international fight for Free Education.

And, as, always, we will need to do that thing so seldom mentioned by earnest gatherings – have fun! We anticipate big attendance, free food, comedy, music, high-profile speakers and bags of opportunity to contribute.

If you are active in an organisation or Union that is sympathetic to Free Education and might be willing to support the conference, please get in touch with us at ucl.free.education@gmail.com We will be looking to co-ordinate the collaborative elements of the conference – such as a possible ‘declaration of fighting Unions’ – with all of its supporters at some point in early autumn. Please get in touch, and join our Facebook group.

We will be working on the logistical aspects of the convention for some time to come, but we are already aware that it will be difficult for some to attend all day without some kind of accommodation, and will be drawing up a list of people willing to host.


1 comentário:

Anónimo disse...

O meu processo de Bolonha

Não estou nada feliz com o processo de Bolonha. Nada mesmo. Há dias, procurando trabalho numa instituição, disseram-me que tinha sorte, pois tinha uma licenciatura de 5 anos, logo tinha preferência em relação aos colegas com a nova licenciatura de Bolonha. Não estranhei tal facto. Tirei um curso de 5 anos, onde foi incluído um estágio de 9 meses numa instituição real, de pessoas e necessidades reais. Não tinha ordenado, mas o trabalho era bem a sério.
Hoje tirava o mesmo curso em 3 anos. Sem muitas das cadeiras e, principalmente, sem o estágio. Assim acontece com a maioria dos actuais cursos superiores. E, se desejam os adicionais 2 anos de curso que lhes dará direito ao grau de mestre, os alunos e suas famílias verão o valor das propinas quadruplicarem, ou pior, conforme o curso. O resultado é óbvio. Só famílias de classe média alta podem suportar tal esforço, para um ou dois filhos, e não sem sua dose de sacrifício. Abaixo destes, todos os outros desistem, ou endividam-se em créditos bancários, o que até é bastante frequente no nosso país. Considerando a actual empregabilidade da maior parte dos licenciados (pode encontrá-los em boa parte das caixas de supermercado, ou como empregados de mesa na pizzaria do seu centro comercial), a escolha para a restante classe média torna-se a cada dia mais fácil. Trabalhar sem uma formação específica, em seja o que for. Mas existem alternativas, é verdade.
E consideremos a formação dos nossos futuros mestres. Dois anos para completarem várias cadeiras e um seminário, uma gigantesca investigação científica, tantas vezes sem o necessário apoio do professor\orientador, que têm tantos outros projectos, mestrandos e responsabilidades. Um trabalho que, em alguns casos, alcança as mil páginas, quase metade delas com estudos estatísticos. No final, os avaliadores só irão dar uma olhadela geral, habituados que estão a estas lides, e se focarão na defesa de trabalho, uma prova oral. E, na generalidade dos casos, nenhum cidadão do país real alguma vez lucrará com tal odisseia mestral, excepto as lojas de fotocópias, e os departamentos das universidades que ficam com uma infinita fonte de folhas de rascunho. E o actual Governo, é claro, que melhor ocultará o seu desinvestimento nas universidades com as mega-propinas associadas à obtenção do grau de mestre. Não estou nada feliz com o processo de Bolonha.

bombaliberdade.blogspot