O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior não atribuiu verbas à Fundação das Universidades Portuguesas, à Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado, nem à Associação dos Institutos Superiores Politécnicos. O CNAVES [Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior] “não está a participar na reformulação” do sistema de Ensino Superior português [ou seja, na implementação do processo de Bolonha], lamentou Adriano Moreira.
Com o processo de avaliação da qualidade e acreditação do sistema de Ensino Superior português [presentemente a ser realizado] pela ENQA (Rede Europeia para a Garantia da Qualidade no Ensino Superior), “parou-se com a avaliação que estava em curso”, disse Adriano Moreira, durante um debate na Assembleia da República organizado pelo CDS-PP. Os membros do CNAVES colocaram os lugares à disposição do Governo em Abril de 2005.
Barata Moura, ex-reitor da Universidade de Lisboa, considerou que a avaliação “é um desígnio nacional”, frisando a importância da avaliação de proximidade. “Todas as instituições e cursos foram avaliados e escrutinados pelo menos de cinco em cinco anos. Não se deve perder isto”, disse. O ministro Mariano Gago garantiu que “a avaliação de todo o trabalho do CNAVES está a ser feita pela ENQA, que apresentará proximamente as suas recomendações ao Governo português”.
sexta-feira, junho 30, 2006
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