Palestra de abertura e debate sobre os detalhes da integração européia [do Ensino Superior]
A crescente competição global, que tem preocupado países e blocos econômicos, não passa ao largo do Ensino Superior. Pelo contrário, cada vez mais as instituições têm sido cobradas a adotarem programas de internacionalização e de cooperação internacional. No entanto, como fazer com que estes funcionem, de verdade, com uma cultura global? Iniciativas isoladas mostram que, sim, é possível. Mas é preciso ir além do simples intercâmbio de alunos.
"É preciso ser uma prática transversal a todos os processos da universidade", afirmou, durante palestra no Seminário Latino-americano da IAUP (Associação Internacional de Reitores de Universidades, na sigla em inglês), o diretor de relações internacionais da Universidade de Valparaíso, Chile, Carlos Ramirez. "Há uma grande brecha entre ações internacionais e uma instituição internacionalizada. Isto deve estar no plano de desenvolvimento da universidade. No Chile, são poucas as IES que pensam assim."
Os especialistas, no entanto, concordam que não é fácil cobrar, de uma hora para outra, que todo sistema passe a pensar assim. As universidades brasileiras, por exemplo, não foram criadas e desenvolvidas com essa cultura. Muitas vezes, têm dificuldades para se expandir e trocar experiências dentro do próprio país. Quando precisam tratar com órgãos de outros países, esbarram em uma série de impeditivos, como a língua e a cultura.
O cenário do mundo, atualmente, no entanto, cobra uma posição das instituições. Porque expõe os jovens à esta competição global e desenfreada. De acordo com a presidente da Faubai (Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais), Luciane Stalivieri, muitas IES brasileiras foram tomadas de assalto pela globalização. Mas, agora, serão cobradas, pois têm responsabilidade na formação desse jovem que é lançado nesse mercado globalizado. Clique para ler a matéria na íntegra.
# Reconhecimento e validação de diplomas
A problemática discussão em torno da revalidação de diplomas estrangeiros abriu o segundo dia de debates do Seminário Latino-americano da IAUP (Associação Internacional de Reitores de Universidades). Em especial no Brasil, o tema exige uma rápida solução. Para se ter uma idéia, segundo dados apresentados pelo reitor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Lúcio José Botelho, 12.000 estudantes aguardam por revalidação de diplomas de medicina de Cuba e da Bolívia - destes, 10.500 são de estudantes brasileiros que fizeram seus estudos em países latino-americanos. Clique para ler a matéria na íntegra.
# Entendendo o Processo de Bolonha
Atualmente, é impossível falar de integração do Ensino Superior sem tratar do polêmico Tratado de Bolonha. Firmado em 1999, por quinze países do velho continente, o documento prevê a criação de um Espaço Europeu de Ensino Superior. Nessa região, os alunos terão a mobilidade facilitada e os créditos multivalidados. Para começar os trabalhos do Seminário Latino-americano da IAUP (Associação Internacional de Reitores de Universidades, na sigla em inglês), o Processo foi detalhado aos dirigentes presentes. Clique para ler a matéria na íntegra.
# Integração: o que vamos fazer?
Teve início nesta segunda-feira, 27, o Seminário Latino-americano da IAUP (Associação Internacional de Reitores de Universidades). Sob o tema "Integração Educativa: na Europa há o Processo de Bolonha e na América Latina?", o evento irá debater alternativas de integração para a região. Como foco, as mudanças provocadas pelo Processo de Bolonha, que irá mudar as relações do Ensino Superior mundial. "Esse é um debate extremamente oportuno sobre o tema do Processo de Bolonha, que está sendo intensamente discutido na Europa", disse, durante a cerimônia de abertura, o secretário-geral eleito da IAUP, Heitor Gurgulino de Souza. Clique para ler a matéria na íntegra.
quarta-feira, novembro 29, 2006
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1 comentário:
É também possível consultar-se um'outra informação numa notícia sobre o III Fórum Educacional do MercoSul (realizado de 20 a 24 de Novembro, em Belo Horizonte) em que os Governos sul-americanos avaliaram as opções para uma efectiva integração regional do Ensino Superior e ainda informações sobre o programa do I Seminário Universidade Nova (realizado, em Salvador da Bahia, nos dias 1 e 2 de Dezembro).
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