domingo, dezembro 03, 2006

Na Galiza a 16 de Novembro cumpriu-se a «Jornada de Luita Europeia contra [o Processo de] Bolonha»

A jornada de luita contra Bolonha tem transcorrido na Galiza com um significativo esforço de actuaçom e de difussom do estudantado da esquerda independentista. Enquanto que dúzias e dúzias de jovens vinculad@s a organizaçons que se dizem opositoras a Bolonha passavam a quinta-feira sem mover um só músculo, AGIR pujo toda a sua capacidade organizativa para lembrar que Galiza participa do Foro Europeu de Estudantes, que na Galiza se está a sementar um importante movimento assemblear nas Faculdades contra a mercantilizaçom do ensino, e que na Galiza a luita contra o Processo de Bolonha está vigente e a olhos vistos de todo o estudantado que quiger abrir os olhos.

Concentraçom em Compostela e murais

À luz do esquivo sol desta manhá, e com o apoio da militáncia e simpatizantes, os Comités das localidades de Compostela e Corunha desenhárom em paredes das suas Universidades murais nos quais se denuncia o Processo de Bolonha, berrando pola expulsom do capital privado do ensino superior e chamando o estudantado a aproximar-se da crítica contra o devandito processo. Durante a realizaçom dos mesmos, centos de panfletos com o último texto publicado no nosso portal na rede, davam conta às nossas companheiras e companheiros do sentido que estas acçons tinham numha jornada europeia de luita consensuada democraticamente. Luita e consenso que por enquanto se canalizam até a Galiza a través da organizaçom estudantil da esquerda independentista AGIR.

Na capital do País, um mural assinado por AGIR e feito na biblioteca Concepçom Arenal foi advertido polos centos de jovens que nesse momento saiam de aulas, ao tempo que se prolongava a concetraçom, com faixa própria, iniciada a partir das 13 horas por umha dezena de militantes.

Cartazes contra Bolonha

O intenso trabalho de colagem em interiores de Faculdades ao longo desta semana em Compostela, viu-se complementado graças ao empapelamento, com cartazes editados polo Conselho Local, de diferentes Cámpus da Corunha.

Como acontecera com os murais e os panfletos, os cartazes vincam no fenómeno mercantilizador patrocinado pola OMC, suscrito pola UE e a classe política de mais de 30 Estados, e aplicado polas Reitorias cúmplices e títeres do continente.

A resposta estudantil sementa nas assembleias

Para rematar, de AGIR queremos parabenizar tod@s @s estudantes que nas últimas semanas e ainda até o dia de hoje, venhem organizando-se autonomamente para possibilitar que no maior número possível de Faculdades do País se constituam órgaos abertos e democráticos que, com carácter permanente, coordenem dentro das Universidades um trabalho de informaçom e acçom opositor à degradaçom que estám a sofrir as nossas escolas por mor da acossa mercantilizadora.

AGIR, como organizaçom estudantil, aprecia nestas assembleias a vontade de dar umha resposta a um Processo, o de Bolonha, levado no mais absoluto obscurantismo e ocultaçom à comunidade universitária no seu conjunto e ao estudantado em particular.

É o primeiro passo no artelhamento dumha resposta que quiças nom se esperem.
Desejando o maior sucesso a estas iniciativas e o seu livre desenvolvimento sem tutelas, comprometemo-nos como organizaçom a implicar activamente e a título individual a nossa militáncia.

Fora a empresa da Universidade!
STOP Processo de Bolonha!
Viva a luita estudantil!

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