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"A razão por que gosto desta revista tem a ver com o facto de se poder dizer que aqueles são, de facto, estudantes autênticos... e não os colegiais falsos que encontramos na internet", elogia o radialista Howard Stern, referindo-se à qualidade da «Boink». E o "pornógrafo" assumido lá tem as suas razões.
As imagens de marca da [«Boink», revista de estudantes da] Universidade de Boston primam por nunca receber retoques de Photoshop, têm uma tiragem de dez mil exemplares e serão transformadas no livro «Boink, Sexo na Universidade por aqueles que o praticam», já em 2008, com a chancela da editora Warner Books - do grupo de media francês Hachette.
Mais explosiva de nome é a «H Bomb» (bomba atómica) dos alunos [da Universidade] de Harvard, a misturar ensaios, poesia e ficção com nus artísticos de tom mais provocatório. "Os jovens actuais, sobretudo os de Harvard, passam a maior parte do tempo a desenvolver as mentes e carreiras, sendo-lhes ensinado muito pouco acerca de valores emocionais e sexuais", explica a editora Katharina Cieplakvon Baldegg, mentora do projecto.
Desde o início que a estudante procurava liberdade de expressão numa revista "que as pessoas quisessem realmente ler", conta. Quando Camilla Alexandra Hrdy quis alinhar, a «H Bomb» deu os primeiros passos, a provar que "o inteligente também pode ser sexy". E as publicações pornográfico-estudantis da Ivy League - nome que designa a liga das Universidades de renome dos EUA - não se ficam por Harvard.
Arte contra o preconceito
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[A Universidade de] Yale já se rendeu à «Sway» - acrónimo de Sex Week At Yale - com o objectivo de "pensar de forma crítica [e despudorada] o sexo e a sexualidade". [A Universidade de] Vassar, a pioneira, continua a alimentar a sua «Squirm» com fotos explícitas e temas sérios, tratados de modo extensivo com base no mote "pornografia e sensibilidade".
Criatividade e ousadia são, de resto, palavras de ordem tratando-se de potenciar a pornografia universitária. Por cerca de 150 euros, os estudantes alinham em revistas feitas por si e para si, aprendem sobre assuntos sérios, descobrem-se dentro e fora das portas dos campus. E dão luta ao preconceito num dos países mais conservadores do mundo.
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