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quarta-feira, agosto 23, 2006
domingo, agosto 20, 2006
Comunicado do Movimento Estudantil de Luta pela Liberdade na Educação (MELLE) [sobre Praxe(s)]
A praxe académica é justificada por quem a pratica «por ser tradição», uma tradição tão nobre como a escravatura, matar judeus ou o bombardeamento nuclear. Na mente dos velhacos pode-se fazer tudo em nome da tradição!
Na verdade a praxe em Portugal apenas é praticada há décadas na Universidade de Coimbra, tendo sido interrompida na sequência da Revolução de Maio de 68 e só então retomada nos anos 80 por indivíduos matriculados em Universidades de todo o país. Foi o desvanecer dos ideais de Abril e a consagração de uma ditadura mascarada de democracia.
As torturas do passado, incluindo as da PIDE, durante o Estado Novo, são continuadas nos dias de hoje, dentro das Universidades, não raras vezes com a cumplicidade suja das Reitorias.
Os indivíduos que estão ligados à praxe, os que se dizem "Doutores ou Veteranos" são Doutores de coisa nenhuma. Na verdade muitos deles estão há vários anos matriculados na Universidade, a desperdiçar vagas e recursos, num sistema de acesso já de si corrupto e injusto.
Com cumplicidade institucional alguns estudantes universitários cometem crimes no interior das escolas e permanecem incólumes.
Defendemos que as Universidades devem ser espaços abertos que promovam a liberdade e que permitam o livre pensamento.
Não vamos permitir que se continue a ensinar e praticar actos de xenofobia, actos de violência, a coerção, o uso abusivo e indiscriminado de drogas, a humilhação, a afronta à dignidade, a afronta aos direitos da mulher, à igualdade e à tolerância pelas crenças alheias.
Os Reitores das Universidades são responsáveis e devem ser responsabilizados pela cooperação na prática de verdadeiros atentados à democracia e à liberdade, quando ano após ano, os novos alunos continuam a ser humilhados e abusados pelos seus colegas mais velhos com ofensas, psicológicas e corporais, por vezes de inspiração fascista e nazi fazendo crer que estas estão de acordo com a legislação em vigor.
Os Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior devem também ser responsabilizados, por compactuar com estas práticas inconstitucionais e que violam os mais básicos direitos humanos.
Deve o Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, com carácter de urgência, realizar Acções de Formação de carácter pedagógico, de frequência obrigatória por todos os funcionários das Escolas e Universidades portuguesas, para que estes cumpram o dever cívico de identificar e denunciar os abusos e contribuam para uma mais eficaz eliminação das praxes.
Lisboa, 30 de Julho de 2006,
Comissão Nacional do Movimento Estudantil de Luta pela Liberdade na Educação [MELLE].
IndyMedia Portugal
Na verdade a praxe em Portugal apenas é praticada há décadas na Universidade de Coimbra, tendo sido interrompida na sequência da Revolução de Maio de 68 e só então retomada nos anos 80 por indivíduos matriculados em Universidades de todo o país. Foi o desvanecer dos ideais de Abril e a consagração de uma ditadura mascarada de democracia.
As torturas do passado, incluindo as da PIDE, durante o Estado Novo, são continuadas nos dias de hoje, dentro das Universidades, não raras vezes com a cumplicidade suja das Reitorias.
Os indivíduos que estão ligados à praxe, os que se dizem "Doutores ou Veteranos" são Doutores de coisa nenhuma. Na verdade muitos deles estão há vários anos matriculados na Universidade, a desperdiçar vagas e recursos, num sistema de acesso já de si corrupto e injusto.
Com cumplicidade institucional alguns estudantes universitários cometem crimes no interior das escolas e permanecem incólumes.
Defendemos que as Universidades devem ser espaços abertos que promovam a liberdade e que permitam o livre pensamento.
Não vamos permitir que se continue a ensinar e praticar actos de xenofobia, actos de violência, a coerção, o uso abusivo e indiscriminado de drogas, a humilhação, a afronta à dignidade, a afronta aos direitos da mulher, à igualdade e à tolerância pelas crenças alheias.
Os Reitores das Universidades são responsáveis e devem ser responsabilizados pela cooperação na prática de verdadeiros atentados à democracia e à liberdade, quando ano após ano, os novos alunos continuam a ser humilhados e abusados pelos seus colegas mais velhos com ofensas, psicológicas e corporais, por vezes de inspiração fascista e nazi fazendo crer que estas estão de acordo com a legislação em vigor.
Os Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior devem também ser responsabilizados, por compactuar com estas práticas inconstitucionais e que violam os mais básicos direitos humanos.
Deve o Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, com carácter de urgência, realizar Acções de Formação de carácter pedagógico, de frequência obrigatória por todos os funcionários das Escolas e Universidades portuguesas, para que estes cumpram o dever cívico de identificar e denunciar os abusos e contribuam para uma mais eficaz eliminação das praxes.
Lisboa, 30 de Julho de 2006,
Comissão Nacional do Movimento Estudantil de Luta pela Liberdade na Educação [MELLE].
IndyMedia Portugal
Petição sobre Praxes Académicas... assine-se!!!
POR UM ENSINO SUPERIOR LIVRE, ONDE AS PESSOAS SEJAM RESPEITADAS E TRATADAS COMO... PESSOAS
Embora saibamos que, enquadradas nas praxes, se fazem, por vezes, actividades e jogos que promovem uma verdadeira integração, desenrolando-se de forma responsável, num espírito criativo e divertido, não nos parece que estas sejam a melhor maneira de acolher os novos alunos, pois, com demasiada frequência, são obrigatórias, violentas, humilhantes e sexistas. Por isso, não desempenham um bom serviço à comunidade e perturbam o normal andamento das actividades de ensino, administrativas e técnicas, sendo perfeitamente dispensáveis, como o provam anos e anos de vida académica sem a sua existência. Podem e devem ser substituídas por acções voluntárias, tanto a nível cultural, como de informação e convívio, que favoreçam um bom ambiente para todos.
Por uma consciencialização colectiva neste contexto, a nível nacional, e para que os responsáveis tomem as medidas necessárias à cessação dos abusos perpetrados nas praxes, contrários ao espírito de liberdade e dignidade humana consagrado no meio académico.
Embora saibamos que, enquadradas nas praxes, se fazem, por vezes, actividades e jogos que promovem uma verdadeira integração, desenrolando-se de forma responsável, num espírito criativo e divertido, não nos parece que estas sejam a melhor maneira de acolher os novos alunos, pois, com demasiada frequência, são obrigatórias, violentas, humilhantes e sexistas. Por isso, não desempenham um bom serviço à comunidade e perturbam o normal andamento das actividades de ensino, administrativas e técnicas, sendo perfeitamente dispensáveis, como o provam anos e anos de vida académica sem a sua existência. Podem e devem ser substituídas por acções voluntárias, tanto a nível cultural, como de informação e convívio, que favoreçam um bom ambiente para todos.
Por uma consciencialização colectiva neste contexto, a nível nacional, e para que os responsáveis tomem as medidas necessárias à cessação dos abusos perpetrados nas praxes, contrários ao espírito de liberdade e dignidade humana consagrado no meio académico.
sábado, agosto 19, 2006
Bolonha pode não avançar em Psicologia da UC
"Na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra a inclusão do mestrado está prevista já para o próximo ano lectivo de 2006/2007. Contudo, sem obter qualquer resposta da DGES [Direcção Geral do Ensino Superior] até ao momento, a situação permanece uma incógnita. O organismo garante que a decisão será tomada e tornada pública o quanto antes, o que não sossega as faculdades, uma vez que o ano lectivo está à porta."
Notícia integral em ACABRA.NET - Jornal Universitário de Coimbra.
Notícia integral em ACABRA.NET - Jornal Universitário de Coimbra.
terça-feira, agosto 01, 2006
No Estado Espanhol discutiu-se Bolonha...
Mesmo estando num estádio mais avançado de implementação do processo de Bolonha do que Portugal, no Estado Espanhol são realizadas mais discussões do que por cá acerca deste mesmo tema.
Nos passados dias 26, 27 e 28 de Julho, a Universidade Complutense de Madrid realizou um dos seus Cursos de Verão 2006 sob o lema «Construyendo el Espacio Europeo de Educación Superior: situación actual, financiación, recursos y perspectivas», com múltiplas mesas-redondas e participações amplas e variadas [consulte-se o programa na íntegra].
Nos passados dias 26, 27 e 28 de Julho, a Universidade Complutense de Madrid realizou um dos seus Cursos de Verão 2006 sob o lema «Construyendo el Espacio Europeo de Educación Superior: situación actual, financiación, recursos y perspectivas», com múltiplas mesas-redondas e participações amplas e variadas [consulte-se o programa na íntegra].
En las tres jornadas de este encuentro abordaremos diferentes aspectos del proceso de construcción del Espacio Europeo de Educación Superior (EEES). Responsables del gobierno, de comunidades autónomas y de universidades nos describirán la situación actual, las perspectivas inmediatas y los aspectos financieros del mismo. También abordaremos temas como la innovación docente, la calidad y los procesos de acreditación. Dedicaremos una mesa redonda al debate de los diferentes recursos que pueden jugar un papel decisivo en la construcción del EEES. También proponemos una mesa redonda para abordar la visión de este proceso por parte de los estudiantes.
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