Realizou-se no passado fim-de-semana, em Coimbra, um ENDA (Encontro Nacional de Direcções Associativas).
O presidente da Associação Académica de Coimbra [DG/AAC], Fernando Gonçalves, considerou que o ENDA só deve reunir quando "há causas conjuntas" e não apenas "reunir, por reunir".
O líder estudantil de Coimbra concorda que, na verdade, "[actualmente] não há unidade no movimento associativo estudantil". É um pouco "cada um para seu lado", o que lamenta, pois "é negativo" para os interesses dos estudantes, sobretudo, quando algumas associações, como a Associação Académica de Coimbra, estão empenhadas na contestação ao Processo de Bolonha.
Fernando Gonçalves acredita que "estudantes, funcionários e dirigentes estudantis" desconhecem o teor da Declaração de Bolonha, que vai mexer com os cursos do Ensino Superior em Portugal, pelo que pensa que é necessária uma campanha de informação nesse sentido.
Sendo uma decisão europeia, a provável internacionalização da luta anti-[Processo de] Bolonha era um dos pontos em discussão na reunião do ENDA, ontem [sábado] à noite.
No domingo, no ENDA ainda se discutiu (des)emprego, estágios e acção social.
Saliente-se o texto da AAC sobre o Processo de Bolonha e a moção (aprovada) que requer a fiscalização [junto do Provedor de Justiça] da constitucionalidade de vários produtos legislativos correlativos à implementação do Processo de Bolonha em Portugal (proposta pela Federação Nacional de Estudantes de Direito).
[Sobre este ENDA confiram-se outras várias notícias d' A Cabra.net.]
terça-feira, junho 20, 2006
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