terça-feira, outubro 10, 2006

Orçamento estatal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro não chega para pagar os salários de professor@s e funcionári@s

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) dispõe de 27,6 milhões de euros [de dotação orçamental do Estado] para [garantir o seu pleno funcionamento em] 2007, menos 8,5 por cento do que em 2006, que apenas chegam para pagar 85 por cento das remunerações da instituição, disse o seu reitor.

O reitor, Mascarenhas Ferreira, referiu que o orçamento estatal da UTAD para o próximo ano representa um "corte substancial" em relação a[o orçamento estatal para a UTAD em] 2006.

Trabalham na UTAD 531 docentes e 462 funcionários não docentes.

Para pagar as restantes despesas, a Universidade terá que recorrer a receitas próprias, como [sejam] as propinas.


No ano lectivo 2005/2006 estudaram na Universidade de Vila Real cerca de seis mil alunos, número que [em anos anteriores] já foi de 7.310.

O mesmo responsável [da UTAD] sublinhou que a diminuição do número de alunos [matriculados na instituição] tem reflexos no Orçamento de Estado disponibilizado para este estabelecimento de Ensino Superior e das receitas com as propinas.

Segundo o reitor Mascarenhas Ferreira, nesta primeira fase [do concurso de colocação no Ensino Superior Público] a UTAD preencheu 895 das 1.292 vagas que oferecia, ficando 592 vagas para preencher na segunda fase.

A academia transmontana possui 36 cursos, espalhados pelo campus de Vila Real e pólos de Chaves e Miranda do Douro.

Os cursos menos procurados [na UTAD] este ano foram os das áreas das Engenharias clássicas e das Ciências Agrárias, com excepção para a licenciatura em Medicina Veterinária, que voltou a completar as vagas e o curso de Enologia, que ultrapassou as expectativas e das Engenharias clássicas.

Mascarenhas Ferreira ficou ainda satisfeito com os resultados conseguidos ao nível dos cursos de Saúde e dos cursos mais recentes (como por exemplo Ciência da Comunicação e Bioquímica) e ainda da licenciatura em Serviço Social, no Pólo de Miranda do Douro que, apesar de ter sido alvo de um aumento nas vagas ficou preenchido logo na primeira fase [do concurso de colocação no Ensino Superior Público].

Notícia integral no Público.pt.

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