A Associação Académica de Coimbra (AAC) criticou ontem a falta de “uma definição clara” das competências e qualificações profissionais conferidas por muitos dos primeiros ciclos de estudos aprovados na Universidade no âmbito do Processo de Bolonha.
Esta preocupação prende-se também com o facto de, em alguns casos, as “ordens profissionais exijam mais qualificações do que aquelas que as faculdades neste momento acreditam ser necessárias para o acesso a diferentes profissões”, o que gera maior indefinição. A indefinição quanto ao acesso à segunda fase, em alguns dos cursos, é outro ponto que preocupa os estudantes, tal como os trabalhadores estudantes ou as barreiras quantitativas (numerus clausus) ou qualitativas (médias de acesso) e de propinas diferenciadas entre o primeiro e o segundo ciclo. Na conferência de imprensa realizada ontem, Fernando Gonçalves destacou a participação dos estudantes ao longo da implementação do Processo de Bolonha, que garantiu, entre outros pontos, um regime de transição que “não é o regime ideal, mas é o que melhor salvaguarda as expectativas dos estudantes”, explicou.
quarta-feira, novembro 22, 2006
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