A Associação estudantil da Universidade da Madeira defendeu hoje que "a comunidade académica de Portugal deve unir-se para travar a irresponsabilidade" do Governo central a propósito dos cortes financeiros previstos para as instituições do Ensino Superior.
Em comunicado hoje divulgado no Funchal, a estrutura estudantil da Universidade da Madeira (UMA) reagia a notícia veiculada segunda-feira pelo Jornal de Negócios sobre o corte nas transferências para as universidades e politécnicos do país na ordem dos 53 milhões de euros do Orçamento de Estado.
A associação académica (AAUMa) considera que "nenhuma instituição pode comportar com tamanho corte orçamental", pois os montantes a atribuir seriam insuficientes para o financiamento das respectivas instituições do Ensino Superior.
"Quando o Ministério anuncia uma política de aposta na Ciência e atribui um orçamento com tamanho corte, está claramente a assumir compromisso com a mentira e a hipocrisia", dizem os estudantes da UMA.
Quanto ao Processo de Bolonha, a AAUMa considera que "mais importante do que os protestos que algumas academias realizam hoje, será a informação que deve ser disponibilizada aos estudantes" da universidade madeirense.
"Optamos por não realizar protestos, mas sim informar e começar a trabalhar na preparação dos planos de transição para assegurar que os estudantes não sejam prejudicados e tenham a opção de terminar o seu curso no plano antigo, se assim o entenderem", refere o mesmo documento.
Menciona ainda que esta estrutura vai lutar para que seja cumprida a prerrogativa de serem iguais os valores das propinas para o primeiro ciclo de estudos (licenciatura) e segundo ciclo (mestrado).
A Universidade da Madeira deverá entregar hoje na Direcção- geral do Ensino Superior os documentos correspondentes à adaptação dos seus cursos ao Processo de Bolonha".
quarta-feira, novembro 15, 2006
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