Os Institutos Politécnicos de Setúbal, Santarém, Tomar, Guarda e Bragança não têm verbas [provindas do Orçamento de Estado, suficientes] para funcionar e outros três [Institutos Politécnicos], em Lisboa, Castelo Branco e Leiria, precisam de dinheiro para pagar as obras já feitas, denunciou hoje [Luciano Almeida] o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), no Parlamento [na comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura].
Lembrando que os Politécnicos também sofreram um corte no orçamento do PIDDAC para 2007, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos manifestou preocupação relativamente ao "não investimento na Acção Social" e à falta de verbas para pagar obras concluídas ou em curso em alguns Institutos Politécnicos, relativas a compromissos assumidos em 2006.
Luciano Almeida considerou "incompreensível" haver "obras em curso, ou já concluídas este ano, facturas vencidas com base nas verbas de 2006 e os valores inscritos em 2007 serem inferiores aos montantes previstos em 2006".
Deputados desconheciam [a] existência de instituições [do Ensino Superior] sem dinheiro para funcionar
O deputado do CDS-PP Abel Baptista afirmou ter conhecimento destes dois assuntos e sublinhou que a situação "é complicada". Porém, disse que desconhecia a existência de cinco estabelecimentos Politécnicos "em situação de tal forma grave que as verbas transferidas do Orçamento [de Estado] não são suficientes para pagar [os] salários dos funcionários".
O deputado do PS Luís Duarte reconheceu que "talvez tenha havido um erro de estimativa no número de [novos] alunos", que [este ano lectivo] subiu no Ensino Superior, mas adiantou que na discussão do Orçamento de Estado para 2007 "este assunto deverá ser discutido".
O deputado socialista disse ainda que "o PS vai perguntar ao Governo o que se passa relativamente às verbas para pagar as obras e ao insuficiente dinheiro para funcionamento das cinco instituições [Politécnicas em causa]".
Pode ler-se a notícia integral no Público.
terça-feira, novembro 07, 2006
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